Fugaz

Tudo vem e depois vai num intervalo que não tenho conseguido acompanhar.

Se puxar na memória, na verdade, tem sido dessa forma desde sempre. Me apaixono pelo rosa, tudo passa a ter de ser rosa, tenho dores de cabeça e altas conversas filosóficas usando por base o rosa, até que ele me enjoa. Não é mais o mesmo rosa me atraiu tanto.

E então, me interesso pelo azul, e mesmo que mais ou menos longa a paixão possa ser, em algum momento passarei a me interessar pelo verde.

Confesso que há algum tempo estou enjoada de enjoar. São muitas as idéias, muitas as roupas, muitas as decisões, muitos os apps pra ajudar a manter um novo hábito que escolhi após muito pensar. Mas sabe, sempre acabo enjoando novamente.

O plano de fundo do celular foi trocado de novo, diversos aplicativos deletados, e a colcha da cama arejada novamente, mas, e se essa for só mais uma vez e tiver outra ainda por vir? Pior que ter a certeza que sim, é ficar ansiosa querendo que não tenha.

Isso se aplica a muito, e isso torna ainda pior. Cansada do fugaz em tudo…

Uma pessoa carrega consigo uma história. Essa por sua vez tem coisas boas sim, mas cada vez mais, histórias estão repletas de coisas ruins, tensões, medos, frustrações, ansiedades.

Muito sensível a vida toda, eu vejo a linha tênue que o bem estar é cercado. As vezes um tom de voz mais forte pode desestabilizar até um circulo robusto de tranquilidade. Mas ainda mais agora, essa tranquilidade quase não paira sobre as pessoas. Todo mundo vive num balde de problemas, aos quais não tem ideia de como resolver, e isso instabiliza mais que tudo.

Hoje presenciei a crise de mais uma das pessoas que me cercam, e das que mais me preocupou. Já idosa, minha vó acumula preocupações e desilusões de uma vida longa, e quando forçada de encontro a mais problemas, seu balde transborda e ela desestabiliza.

Mas o que me deixou pensativa foi com relação a o que tanto era necessário ter ocorrido de fato, e o que poderia ter sido evitado.

O mês de Julho sempre é horrível, temos uma marca muito grande em Agosto, logo o mês precedente é angustiante

Problemas das netas foram relatados a ela, sem que os locutores se preocupassem com o que se formava na cabecinha dela.

Questionamentos sobre coisas que ela não pode controlar, a deixam ansiosa, e o “não sei” foi dito diversas vezes

Culpas através da frase “mas não quer largar”, jogam a responsabilidade sobre os ombros de quem não tem o que decidir. Não precisa

A desatenção de corpos e mentes cansados do dia a dia, que moldam como se o que ela tem hoje, fosse acabar em breve

É muita coisa. Pra mim, posso ficar serena e sofrer calada. Mas hoje minha mente tem curtos 25 anos, em contrapartida à dela de já 67. Mas eu analiso e me controlo. Não reporto problemas que não lhe pertencem. Mantenho a tranquilidade ao seu lado, com ressalvas necessárias as vezes, claro.

Mas me pergunto o que se passa na cabeça de quem não age assim. Se sabe de todo o histórico, qual o motivo de insistir em forçar, cobrar, contar…

Não sei, e me preocupo.

De um Domingo que oro pra que de tudo certo, e que a tranquilidade possa retornar a esse circulo após um momento desestabilizado.

Começando do fim

Duas notícias, dois términos, que se fosse ano passado, eu teria ficado em choque e estaziada por terem ocorrido.

Mas depois do meu, nada mais me surpreende. Eu tinha sim um relacionamento que pra mim não podia ser mais perfeito. Mais do que era, só se problemas externos não nos atormentassem; o que fazer da vida, família, amigos, enfim, aquilo que não era nosso.

Ainda assim, depois de tudo estar como deveria estar, o fim foi inevitável, e passei a desacreditar um pouco de casais. Parece que qualquer um pode acabar como um passe de mágica, e muitas das vezes sem motivo; algumas até por estar bom demais (afinal parece que tem algo errado em estar certo). Enfim, parece que esse momento vai chegar pra todos, no meu novo ponto de vista.

E então por isso, essas notícias não me chocaram e nem um pouco. Mas pra quem está envolvido é puro sofrimento, o chão cai, e eu sei. Não me interpretem mal, também sofri quando foi minha vez. Na sua cabeça passam mil coisas, você não vai conseguir encarar a família, todos perguntando, você tendo que explicar o fim, a primeira festa onde não está destinada a curtir com alguém, onde suas músicas preferidas te remetem a essa pessoa, os desenhos que viam juntos, as séries que tinham planejado ver, colocar a lingerie que a pessoa adorava pela primeira vez, pela segunda, guardar ate que na terceira já esteja mais preparada.

É doloroso, é como se arrancassem um pedaço seu a força. E é bem isso mesmo. Você TEM que tirar aquilo na hora. É o que te fazem acreditar. Mas não. Tudo isso foi você, e ainda é. Agora você é um pouco daquela pessoa também e ele um pouco de você. Deixe esse pedaço fixar, ele é seu.

Isso é viver. Se construir de pedaços gostosos de outras pessoas, de experiencias que vieram pra te fazer crescer e aprender.

E quando você se der conta, já terá entendido, e aceitado que não era pra ser.

Sempre passa.

E quando passa, o sol nasce de novo.

E desejo muito pra essas duas maravilhosas que vivem comigo que elas passem de maneira saudável por tudo isso que um dia eu vivi, e que sim, sofri como se fosse a morte chegando aos poucos, mas que hoje sei que posso e quero aguentar.

O caminho é longo mas inevitavelmente tem que ser trilhado sozinho. Me encho de forças pra caso precisem de mim, estarei aqui.

Minhas meninas.

Você não está só

Minhas vontades, minha luta, meus desejos. Minhas felicidades, minhas tristezas e minha dor. Elas SEMPRE parecem únicas, como se Deus tivesse me escolhido pra hora estar no topo, hora no fundo do poço, ou até mais profundo que isso.

Mas se olhar direitinho, mas bem direitinho dá pra ver que a minha dor é a sua. Sofreremos em momentos diferentes, e reagiremos diferente. Ainda assim, não posso julgar sua dor e dizer que é menor que a minha.

Todos os dias vejo publicações no instagram com 1mi de likes, aos quais retratam o que eu estou passando, mas também o que esse 1mi está.

Isso não diminui o que estou passando, nem dá uma luz sobre como será em seguida. Mas é extremamente importante pra seguirmos firmes, sabendo que sim, tem saída.

Encontre quem sofre como você, e talvez amenize um pouco do sofrido. E pra quem se pergunta se fez o certo, ou o porque do que houve ter sido assim, uma das não explicações é a que acabei de ler.

Boa leitura e boa busca pelo conforto interno.

Cegueira

Quando se ama, a cegueira é algo que te acompanha todo dia. É como falam das mães, que acham fofo até quando os filhos defecam as fraldas e sem resistir soltam um “own”.

Por muito você se empenha em estar sempre com a pessoa, mas ela não faz o mesmo por você. Você abre mão de uma vontade pela pessoa, mas ela não faz o mesmo por você. E quando a lota de mensagens, e recebe somente palavras monossilábicas como resposta, você aparenta não perceber.

No fundo você sabe, mas simula a cegueira e segue em frente.

Porém chega um momento (oremos que ele chegue para todos), em que a venda cai, e você se dá conta do quão errado isso é, e como devia se dar maior valor do que realmente dá.

Quando esse momento chega, você muda. E muda pra nunca mais voltar.

E sabe como se dá conta de que chegou nesse ponto?! Quando percebe a quantidade de mensagens que aquela mesma pessoa passa a te mandar, quando ela passa a querer saber do seu dia, quando ela se mostra uma outra pessoa porque ela percebeu que sente falta daquela atenção toda que tinha.

Mas ai meus caros, sinto muito. Esse é um amor que não volta. Você aprendeu a se dar valor, e pra você aquela pessoa se resume às ações do passado, e insistir já não faz mais sentido.

Por isso hoje digo a vocês, se você é a pessoa que não dá atenção, acorda pra vida. NINGUÉM vai correr atrás de você pra sempre. E quando VOCÊ quiser aquela sensação de atenção de volta, será tarde demais. E se você é a primeira pessoa e se vê nessa situação, se dê o valor; você não deve ficar em lugar nenhum onde não se sinta a pessoa mais amada do mundo todo.

Sobre estar cansado

O aperto vem, e não tem escapatória. Você tenta vencê-lo, mas quando se dá conta, já está desanimado e reclamando de tudo.

É claro que há fundamento, apesar de saber que algo está errado, sei também que tem muita verdade no que eu sinto. Não conseguir sair do lugar pode amedrontar e muito. O sentimento de “estagnação” ainda será o mal do século. Ninguém mais quer se sentir incompleto, parado, sem progredir. E esse é o problema.

A sensação de insatisfação é constante pra mim. Estou feliz, mas sabendo que poderia estar mais. Como? Não sei, mas sinto que não estou na plenitude da minha felicidade; e nem nunca estive.

Até mesmo um guarda-roupa desarrumado, quando percebido, pode me tirar da linha, por mais que eu esteja feliz a meio segundo antes. E como é fácil eu sair da linha. Quando dou por mim, já é tarde demais, a insatisfação tomou conta.

Nessa luta diária não adianta, terei que passar sozinha, porque a minha insatisfação é diferente da sua. A sua tolerância pode ser maior, ou menor -e nesse caso, sinto muito por você-, mas ela existe, e não é compreendida pelo outros.

Ainda não descobri como burlar esse nervosismo que cai sobre mim hora ou outra, e também acho que não conseguirei -quando estou assim (é o caso enquanto escrevo esse texto), minha negatividade aflora, e como boa sensitiva que sou, acabo causando meu próprio caos-, porém sigo tentando, numa arrumação aqui e outra ali, na troca incessante de planos de fundo e nas constatações mais óbvias de me tornar um ser humano melhor, que ignorarei duas horas a frente.

É um caminho geralmente sem volta, mas que um dia espero pegar o trem só de saída e não lembrar de como era antes.

Conectado: Acalmando a alma

O dia da provação não se explica. Se aceita. Não tente entender, viva, seja paciente, persevere.

Ezequiel Gomes


“Obama se aposentou aos 55 anos, e Trump começou aos 70.

Nova York está 3 horas à frente de Los Angeles, mas isso não torna Los Angeles mais lenta.

Alguém se formou aos 22 anos, mas esperou 5 anos antes de conseguir um bom trabalho.

Alguém se tornou CEO aos 25, e morreu aos 50 anos, enquanto outro se tornou CEO com 50, e viveu 90 anos.

Alguém ainda está solteiro, enquanto outra pessoa se casou.

Todos neste mundo trabalham com base no seu fuso horário.

As pessoas ao seu redor podem parecer estar à sua frente. Alguns podem parecer estar atrás de você. Mas todos estão executando sua própria corrida, em seu próprio tempo.

Não os invejem e não os zombe. Eles estão no próprio fuso horário, e você está no seu.

A vida se resume em esperar o momento certo para agir. Então relaxe….

Você não está adiantado.

Você não está atrasado.

VOCÊ ESTA NO TEMPO CERTO.”
via: Cleberson Oliveira

foto: Bruno Camargo

Autor: Desconhecido

Falhar

Falhar é algo comum, e também bem relativo. Cada um de nós pode falhar em diversos aspectos, e em alguns casos podemos até ficar tensos de saber dessa possibilidade. É uma corda bamba sem fim. Todos os dias, a toda hora.

E ninguém quer. Falhar é um verbo que assusta, e que quando sentimos ele presente, é puxado demais.

Mas e se por falhar, pensássemos em não agir como gostaríamos? Quando não damos “bom dia” ao motorista do ônibus, e depois nos damos conta disso. Sim, pra mim, isso é falhar como pessoa. E se a situação fosse quando alguém vem falar com você, e você ja age na defensiva, ignora o sentimento do outro, não pergunta se esta bem?! Sim, isso é falhar como pessoa.

É extremamente comum que essas falhas aconteçam. Somos humanos, errar é nosso karma, e quando nos damos conta -ou não-, já erramos. Porém não podemos nos deixar habituados a essas falhas, as pequenas, porém que moldam quem você é.

Hoje, ainda a pouco, fui a pessoa que falhou. Podia ter dado mais atenção e não dei. Demorei a me dar conta -como disse, o automático é onde não podemos nos encaixar-, porém o fiz.

Nesse momento me arrependo, e gostaria de ter sido mais humana, e com isso tiro de experiência tentar não ser assim numa próxima oportunidade.

Espero poder conseguir, e com esse texto, espero que não precise passar por essa falha para me dar conta. Mas se passar, não entre no automático.

Corporativando-se

Você nasce em uma família que sempre te deu amor, tudo o que precisou e tudo o que quis. Que te educou sobre o certo e o errado, e que exigiu essa educação de você desde o início.

Essa vivência fez de você alguém que gostasse de ler, de estudar, e que sempre se deu bem nas aulas e nas provas.

Isso é muito visto desde sempre, o colega de classe que não faz questão de se enturmar, porém que tira A/10 em todas as avaliações. E é sobre isso que quero falar, o outro lado da moeda da indiferença gerada pela inteligência.

Se você é essa pessoa, de certo já pensou em como existem retardados ao seu redor, e em como um dia todos eles trabalharão para você, que após estudar e se aplicar muito, mostrará pra eles o quanto compensou.

Mas o segredo disso? Não só o conhecimento técnico basta para crescer. Desista dessa ideia. Você precisa de pessoas. O seu talento para locução, para tomar a frente de grupos, a prestabilidade em ensinar os passos certos… Isso te levará longe, se somada a sua habilidade técnica.

E porque resolvi abordar isso? Porque eu vejo muito jovens tentando trilhar esse caminho, da individualidade, e esquecendo do que te leva a ele, o trajeto.

VIVA

CONVERSE

IDENTIFIQUE AS NECESSIDADES

E quem sabe um dia você poderá ser o manda-chuva que deseja tanto ser. Caso contrário, será um mero funcionário com 10/15 anos de casa, que parou no tempo em questão de cargo.

Melhore por você, e não demore pra isso!

Gastronomizando #1 – Bullguer Jundiaí

Oi, olá!! Tenho me aventurado em comer em lugares diferentes, fugindo do clichê Burger King, que já facilitou muito minha vida. E proporcionado por esse novo hábito, hoje poderei falar sobre um lugar que me surpreendeu muito recentemente; o Bullguer Jundiaí.

bullguer_novo

Se você é do tipo que costuma ir a shopping centers, provavelmente já se deparou com a seguinte situação: olhar um lugar que parece ter comida ótima, ser bem confortável, mas não entrar, pensando que o preço estará lá nas alturas. Pois bem, isso acontece! Porém esse estabelecimento teve uma sacada que já é bem vista por ai… colocar o cardápio na porta. Simplesmente amo, e ai nessa já ganharam um pontinho comigo.

Visto de fora, trata-se de uma lanchonete bem diferentona, dessas que inovam na decoração com pendentes para as lampadas, bancos industriais, mesas em disposições divertidas e com parede sem acabamento. Para quem gosta, que é meu caso, realmente dá vontade de entrar, e ao fazer isso, a coisa só melhora…

bullguer-jundiai

A equipe é muito simpática desde o início, e faz questão de te deixar a confortável, seja oferecendo uma cadeira extra para bolsas, ou uma localização próxima a tomadas. Gentileza é a palavra!!!

Dos itens do cardápio (a variedade de lanches não é enorme, mas todos podem ser modificados, acrescentando ou retirando algo, o que torna a gama de opções impressionante), os dois que mais me chamaram atenção foi o lanche de queijo camembert, ao qual vem empanado ocupando o papel de “hamburger” do lanche, e a releitura da famosa pink lemonade, feita com limão taiti, siciliano e amora; simplesmente maravilhosa. Além disso, vale dizer que as fritas vem numa temperatura perfeita e acompanhadas de molho de alho magnifico (ressaltando que costumo não gostar de molhos de alho).

Um outro ponto que gostei bastante é quanto ao tempo de preparo dos alimentos. É mais rápido que os fast foods que frequento, juro! E para melhorar ainda mais, é servido no estilo restaurante; primeiro vem o acompanhamento e bebida, e depois o lanche, para não ficar com aquela fome enquanto aguarda o lanche, que não chega nem cinco minutos depois.

Enfim, é um lugar aconchegante, com música ambiente de gosto popular, decoração incrível, e que serve comida boa a preço justo. Impossível de não recomentar, certo?!

Agora que sabe desse ugar maravilhoso, não deixe de ir e fazer sua própria opinião. O Bullguer fica no Jundiaí Shopping, no 1º piso, ao lado da Renner.